Mauro Vieira. EFE/Arquivo/Rubén Peña

Mauro Vieira discute relações bilaterais com presidente nigeriano

Lagos (EFE).- O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniu com o presidente da Nigéria, Bola Tinubu, para discutir o fortalecimento das relações entre os dois países.

O chanceler foi recebido por Tinubu na quarta-feira em Abuja, capital nigeriana, e eles revisaram “questões bilaterais prioritárias” como parte de sua viagem à África, informou o Itamaraty em sua conta na rede social X.

Mauro Vieira transmitiu ao mandatário nigeriano o convite do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para que Tinubu visite o país este ano.

“A Nigéria é o país mais populoso da África, com cerca de 230 milhões de habitantes. É o maior parceiro comercial do Brasil na África Subsaariana, com exportações brasileiras de US$ 980 milhões e importações de US$ 1,1 bilhão no ano ado”, destacou o Itamaraty.

Vieira se encontrou com Tinubu após reunião com o ministro das Relações Exteriores nigeriano, Yusuf Maitama Tuggar.

Durante o encontro, Vieira estendeu o convite ao seu homólogo nigeriano para participar do encontro sobre agricultura que acontecerá em maio, em Brasília, entre o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e representantes de vários países africanos.

Vieira e Tuggar também abordaram questões globais, como a participação da Nigéria no G20 (grupo de economias desenvolvidas e emergentes) como país convidado durante a presidência brasileira em 2024 e sua adesão como membro associado do BRICS.

Mauro Vieira também planeja viajar para Senegal e Costa do Marfim esta semana como parte desta viagem oficial, que busca fortalecer as relações bilaterais com essas nações africanas.

De acordo com o Itamaraty, a África, com mais de 1,5 bilhão de habitantes, “é uma das regiões que mais crescem no mundo e tem grande potencial para diversificar as parcerias com o Brasil”.

O comércio entre Brasil e os países visitados pelo ministro nesta semana totalizou US$ 3,17 bilhões em 2024, de acordo com dados oficiais. EFE