Luis Miguel Pascual
Dohac(EFE).- As máscaras retornaram à concentração da seleção sa na Copa do Mundo do Qatar, já que, a dois dias da final contra a Argentina, vários jogadores apresentam sintomas de gripe, o que preocupa médicos e a comissão técnica, que começa a preparação para conseguir frear Lionel Messi.
Os integrantes do elenco dos ‘Bleus’ que foram afetados por uma infecção viral, se juntam a outros que apresentam problemas físicos.
O meia Aurélien Tchouaméni, que sofre com dores em uma das pernas, após levar pancada na partida contra Marrocos, e o lateral-esquerdo Théo Hernandez, com incômodo em um dos joelhos, ficaram fora dos treinos da França pelo segundo dia consecutivo.
O técnico Didier Deschamps, contudo, deverá ter os dois jogadores na decisão do próximo domingo.
Até o momento, cinco jogadores apresentam sintomas gripais, como febre alta. Hoje, os zagueiros Raphael Varane e Ibrahima Konaté se juntaram ao atacante Kingsley Coman, que teve o quadro ontem.
O zagueiro Dayot Upamecano e o meia Adrien Rabiot, por sua vez, já voltaram aos treinos com os companheiros, depois de terem perdido a partida com o Marrocos pelas semifinais, por causa da infecção viral.
Os médicos dos ‘Bleus’ descartaram que se trate de casos de covid-19.
Deschamps chegou a afirmar que a motivação dos problemas de saúde dos jogadores é a temperatura baixa em Doha, nos últimos dias, e pelo ar-condicionado potente no interior de muitas instalações da Copa.
Chá com mel e gengibre
O atacante Ousmane Dembélé minimizou os problemas com os companheiros e revelou ter apelado para uma receita caseira.
“Não temos medo. Para Dayot e Adrien, fiz um chá com ml e gengibre, e logo melhoraram”, brincou o jogador.
Fontes da delegação sa, contudo, garantem que o tema está sendo levado a sério, e que os médicos não estão titubeando em medicar os jogadores que apresentam sintomas.
A prioridade é deixar todos os integrantes do elenco prontos para a disputa da final da Copa.
Ontem, Deschamps fez um treino regenerativo, no dia seguinte à vitória sobre o Marrocos, e hoje colocaria todos os jogadores que tem disponíveis para trabalhar. EFE