Madri (EFE).- O presidente interino do governo da Espanha e líder do Partido Socialista (PSOE), Pedro Sánchez, não prevê uma repetição das eleições após os pleitos gerais deste domingo, uma vez que “esta democracia encontrará a fórmula da governabilidade”.
Fontes da Executiva do PSOE reunidas nesta segunda-feira para analisar os resultados das eleições disseram à EFE que esta é a intenção de Sánchez.
O PSOE obteve a segunda posição nas eleições com 122 assentos no Congresso, um resultado insuficiente para governar, de forma que, além dos votos da coligação de esquerda Sumar e dos independentistas catalães do ERC e os bascos (Bildu e PNV), sua reeleição dependeria do posicionamento dos sete assentos dos separatistas catalães do Junts.
Esta legenda é liderada pelo ex-presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, foragido da Justiça espanhola e residente em Bruxelas.
Segundo as fontes, Sánchez comentou no encontro da Executiva do PSOE que a Espanha “tem dito não às involuções e aos retrocessos”, referindo-se ao conservador Partido Popular (PP), vencedor das eleições com 133 deputados, e à legenda de extrema-direita Vox (33).
Os dois partidos de direita também não têm maioria suficiente para governar, razão pela qual o líder socialista ressaltou hoje que o PSOE é hoje “uma referência na Europa e no mundo”. EFE