São Paulo (EFE).- O renomado fotojornalista Sebastião Salgado morreu nesta sexta-feira aos 81 anos, segundo confirmou o Instituto Terra, fundado pelo brasileiro.
“Com imenso pesar, comunicamos o falecimento de Sebastião Salgado, nosso fundador, mestre e eterno inspirador”, afirmou o Instituto Terra em uma publicação no Instagram.
A Academia de Belas Artes da França também anunciou com “imensa tristeza” o falecimento de Salgado, membro da instituição desde 2014.
Nascido em Minas Gerais em 1944, Salgado tornou-se mundialmente famoso por sua cobertura em preto e branco de conflitos e alguns dos maiores dramas que afetam a humanidade, como emigração, pobreza e destruição ambiental.
Uma reportagem sua sobre as condições de vida dos garimpeiros foi manchete no mundo todo em 1987.
“Sebastião foi muito mais que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade”, destacou o Instituto Terra.
“Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora”, acrescentou.
Salgado ganhou alguns dos maiores prêmios do mundo, como o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes (1998), o prêmio honorário do Sony World Photography Awards (2024) e o Prêmio Rei da Espanha de Jornalismo (1988). EFE
